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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Tudo sobre os tubarões

Os tubarões surgiram há 300 milhões de anos. Hoje em dia são conhecidas 350 espécies, a maioria é inofensiva ao homem.
Vertebrado elasmobrânquio, parente próximo das raias e, como estas, diferentes dos peixes, pela contração da coluna vertebral, estruturadas por meios de cartilagens.
Ainda são de nota, nos tubarões, os dentes, nascidos em fileiras sobre a membrana mucosa que reveste a boca.
Esta, situada na parte inferior da cabeça tem a forma de uma ferradura.
As ovas permanecem freqüentemente no interior do corpo das fêmeas até o término do desenvolvimento do filhote, que nasce cm aspectos muito semelhantes aos da mãe.
Os tubarões pequenos, como o cação, vivem nas proximidades do litoral, enquanto os de grande porte habitam a maior parte dos mares temperados e quentes.
Entretanto, a maioria dos grandes tubarões costuma ser encontra em alto mar. Por exemplo, o tubarão gigante, ou tubarão baleia, que pode atingir até 20 metros mais comuns nas águas americanas.
Entre as espécies francamente perigosas, devem ser mencionados, em primeiro lugar, o Tubarão Branco, também denominado anequim ou arlequim, da família dos amnídeos.
Em 1970, foi descoberto o tubarão tigre, ou tubarão adormecido. Pensava-se que esta era uma espécie muito perigosa de tubarões, mas vivem em cavernas, sem nadar. O fato de serem adormecidos justifica-se pelo alto teor de oxigênio na região, o que permite a ele respirar mais facilmente sem nadar. Isso também provoca um efeito narcótico agradável a ele.
O comportamento do tubarão longe do elemento humano é provavelmente muito simples. Quando complicamos o ambiente onde ele está nadando, incluindo todos esses curiosos campos elétricos, que durante a sua evolução ele nunca conheceu, reage estranhamente. Nós imaginamos que o tubarão é um animal louco, feroz, maníaco, na verdade está reagindo aos estímulos sensoriais que ele desenvolveu durante centenas de milhões de anos.
Durante a 2º guerra mundial, caçava-se tubarões para retirar o óleo do seu fígado para a lubrificação dos aviões. Hoje em dia, o óleo de fígado de tubarão tem uso médico.
No Japão a carne de tubarão é bastante consumida, sendo feito um bolo que pode ser consumido como petisco. A pele de tubarão recebe um tratamento especial e é utilizada como couro, confeccionando-se bolsas, carteiras e sapatos, que são comercializados a um preço bastante elevado.
Os tubarões enxergam razoavelmente bem, eles usam os olhos para localizar sua presa, depois ele confia quase que totalmente no seu tato. São atraídos por sons de pulsos regulares e de baixa freqüência. Ao contrário do que dizem, estes sons não afastam os tubarões, os aproximam mais.
A mordida de um tubarão tem uma força de 560kg/cm2, força suficiente para arrancar um braço humano.
Pensamos que devido à sua anatomia o tubarão poderia capturar somente o que estivesse abaixo dele, na direção de sua boca, mas, durante a captura de sua presa, ele levanta seu focinho, sua mandíbula é deslocada para fora, e seus dentes “arremessados” para fora. Seus olhos são recobertos por uma membrana semelhante à nossa pálpebra que protege quando a presa e debate.
Durante a época do acasalamento, os tubarões machos vão para onde as fêmeas estão. Os tubarões machos mordem a nadadeira ventral da fêmea, segundo especialistas algumas espécies, chegam a ter a pele 2 vezes mais espessas para suportar as modidas.

Ecologia dos Tubarões
O tubarão é um peixe carnívoro, e um dos animais mais temíveis do mar. Vivem dispersos pelos diversos oceanos do mundo, embora sejam mais comuns em mares quentes.
Os tubarões variam acentuadamente quanto ao tamanho e hábitos de vida. O tubarão baleia, o maior tipo de tubarão – e o maior de todos os peixes – pode alcançar 20 metros de comprimento. Os menores tubarões podem medir somente 10 cm de comprimento e pesar menos de 30g.

Habitat
Certas espécies de tubarões vivem nas profundezas oceânicas, mas outras são encontradas nas proximidades da superfície marinha. Algumas espécies habitam as águas costeiras, enquanto outras vivem no mar bem longe das praias. Raras espécies podem viver na água doce.

Alimentação
Todos os tubarões são carnívoros. A maioria deles come peixes vivos, inclusive outros tubarões. O único inimigo natural do tubarão é um tubarão de maior tamanho. Os tubarões devoram as presas por inteiro, ou então, arrancam grandes pedaços de sua carne. Alimentam-se também de animais mortos ou moribundos.
Os tubarões têm fama de devorarem seres humanos, mas é inferior a 10 o número de pessoas atacadas por tubarões por ano em todo o mundo. Sabe-se que cerca de 25 espécies de tubarões atacam os seres humanos.

O corpo do Tubarão
Os tubarões diferem, sob vários aspectos, da maioria dos demais peixes. Seu esqueleto é formado por uma substância elástica resistente, chamada cartilagem. A maioria das espécies apresenta corpo cilíndrico, cuja forma lembra a de um torpedo. Essa conformação aerodinâmica facilita a natação. Tubarões como o cação anjo e algumas espécies que vivem perto do fundo oceânico, têm corpo achatado, semelhante ao das raias jamantas.
A forma do animal é mais um exemplo da magnífica economia desses eficientes animais. A maior parte deles se parecem, embora haja certas diferenças nas várias famílias, mas que não afetam o essencial. Eles desenvolveram bem as barbatanas do peito situadas ao lado do corpo, atrás das guelras e também na cabeça. No dorso, eles exibem a sua maior infame marca registrada que é a alta barbatana triangular.
Sua pele está coberta de dentículos duros que chegam a aranhar. Essencialmente, toda a parte externa dos tubarões está coberta de dentes. Até mesmo suas escamas são pequeninos dentes, e são chamadas de escamas placóides, tornando sua pele muito áspera. E é por isso que os tubarões ferem a pele humana só com o esfregar, fazendo sempre sangrar, e, logo que esse sangue chega à água, ele se transforma no chamariz de tubarões.

Cauda e nadadeiras
Os tubarões podem nadar com grande velocidade quando excitados. Os cientistas registraram a velocidade de um cação-azul que nadava 69km/h. A maioria dos tubarões é dotada de cauda em forma de foice ou crescente (heterocerca), o que lhes facilita nadar. A parte superior da cauda é mais comprida que a parte inferior. Nadadeiras peitorais (laterais) rígidas ajudam a erguer e equilibrar a parte dianteira do corpo.
A maioria dos peixes possui bexiga natatória, órgão que permite aos peixes manter-se a certa profundidade sem afundar. Os tubarões, contudo, são desprovidos desse órgão; no entanto, possuem um fígado volumoso – chega a ser responsável por 25% do seu peso – cheio de óleo. Esse óleo é mais leve que a água e ajuda a evitar que o tubarão afunde. Mesmo assim a maioria das espécies de tubarões precisa nadar constantemente desde o nascimento, pois ao contrário, afundam.

Dentes e escamas
A boca da maioria das espécies está situada na parte inferior da cabeça. A boca do tubarão possui várias fileiras de dentes que ficam velhos, se desgastam e nascem novos em algumas espécies. Seus dentes são cortantes e trituradores, semelhantes a molares. Algumas espécies possuem dentes pontiagudos.

Brânquias
Os tubarões retiram o oxigênio da água através das brânquias, como fazem os outros peixes. No entanto, os tubarões não possuem cobertura, placa óssea que protege as brânquias na maioria dos peixes. Em vez disso, os tubarões apresentam cinco pares de fendas na pele. A água é eliminada através dessas fendas, depois, as brânquias do tubarão extraem o oxigênio. A maioria dos tubarões não pode bombear a água para as brânquias, como fazem todos os outros peixes. Os tubarões dependem de sua natação constante para forçar a entrada de água através da boca e das brânquias.

Sistema Muscular
Os músculos do tronco e da cauda têm caráter segmentar e servem para produzir as ondulações laterais.
Músculos muito mais especializados movem as nadadeiras pares, a região branquial e estruturas da cabeça.

Aparelho digestório
A boca é marginada com fileiras transversais de dentes pontiagudos, são freqüentemente substituídos; a língua achatada adere ao assoalho da boca. Nos lados da faringe há aberturas que vão ter as fendas branquiais separadas e aos espiráculos. O esôfago curto conduz ao estômago em forma de J, que termina em um esfíncter, músculo circular, a válvula pilórica. O intestino segue e une-se diretamente à cloaca e ao ânus. No intestino há um septo disposto em espiras chamada de válvula espiral, coberta com uma membrana mucosa, que retarda a passagem do alimento e oferece maior área para absorção.
O grande fígado, com dois lobos, está alojado na extremidade anterior da cavidade do corpo. A bílis do fígado é coletada na vesícula biliar para a parte interior do intestino. O pâncreas situa-se entre o estômago e o intestino, uma glândula retal prende-se dorsalmente na união do intestino com a cloaca.

Aparelho respiratório
Abrindo e fechando a boca, o tubarão aspira água para dentro e força-a para fora através das fendas branquiais e dos espiráculos. Os filamentos das brânquias contêm capilares que recebem o sangue da aorta ventral, elimina gás carbônico e absorve oxigênio dissolvido na água e depois continua pela aorta dorsal.

Aparelho excretor
Os dois rins situam-se acima do celoma em cada lado da aorta dorsal. A urina de cada um é coletada por uma série de túbulos segmentares que se reúnem no ureter que se dirigem para trás, desembocam por uma papila urogenital única, situada dorsalmente na cloaca. Uma delgada glândula retal prende-se dorsalmente na união do intestino com a cloaca. Ela ajuda os rins removendo o excesso de sais do sangue.

Glândulas endócrinas
A hipófise apresenta 4subdivisões. A tireóide é compacta, mergulhada na língua ou na faringe e as ilhotas de Langerhans estão dentro do pâncreas.
Das adrenais é medial na região do rim enquanto as supra-renais que produzem adrenalina são segmentadas.

Sistema nervoso
Das duas bolsas olfativas no focinho, os grandes tratos olfativos presos aos hemisférios cerebrais, que por sua vez estão ligados ao diencéfalo. Dorsalmente o diencéfalo apresenta um pedúnculo pineal e o corpo pineal e ventralmente, o infundíbulo ao qual se prende a hipófise.
Dois lobos ópticos situam-se dorsalmente no mielencéfalo compreende o rombencéfalo. Dez pares de nervos cranianos servem a estruturas principalmente da cabeça. A medula é protegida pelos arcos neurais das vértebras. O sistema nervoso simpático compreende uma série de gânglios, aproximadamente segmentar, sobre as veias pós cardinais.

Órgãos dos sentidos
Os tubarões tem sentidos aguçados que utilizam para caçar. Particularmente bem desenvolvido é o sentido do olfato. Até 2/3 do cérebro do tubarão podem estar em conexão com o sentido do olfato. Os tubarões podem perceber certos cheiros, como o do sangue, a distâncias de quase 500 metros. Os tubarões têm, ainda, excelente audição. Podem ouvir a luta de um peixe ou um ruído de um nadador humano a distâncias consideráveis, talvez cerca de 900m.
Pensava-se antigamente que os tubarões tinham visão precária. Eles não conseguem ver pequenos detalhes, mas os olhos lhes servem para vislumbrar e, conseqüentemente, atacar as presas. Em águas claras e límpidas, o tubarão pode facilmente identificar um objeto em movimento que diste aproximadamente 15m dele.
Como outros peixes, os tubarões têm um órgão sensível, o sistema da linha lateral, que serve para detectar vibrações na água. Esse sistema de canais, cheios de líquidos, percorre longitudinalmente os lados do corpo do animal, permitindo-lhe vibrações a cerca de 30m.

Ampolas de Lorenzini
As ampolas de Lorenzini, estão localizadas na cabeça do tubarão; são pequenas aberturas que permitem ao tubarão perceber as vibrações no meio. As ampolas de Lorenzini sentem um campo elétrico até 20.000 vezes menores que 1 volt, equivalente à batida do coração de um peixe. Além de possuir o sistema de linhas laterais como os outros peixes, os tubarões têm ainda um sentido extra: conseguem perceber o campo elétrico de seres vivos. Os animais, inclusive os homens, emitem um campo elétrico produzido pelo próprio organismo. Como os tubarões têm receptores de eletricidade, descobrem, por exemplo, se um peixe está escondido sob a areia.

Reprodução
A reprodução dos tubarões é realizada por fecundação interna. Os machos freqüentemente são agressivos e alguns tubarões induzem as fêmeas a acasalar mordendo-as, ou em espécies menores, agarrando-as com as mandíbulas. A cópula freqüentemente é cíclica, durante curto período, e as fêmeas geralmente têm filhotes apenas em anos alternados. Muitos tubarões depositam seus ovos ou filhotes em áreas especiais para criação (onde os adultos não se alimentam).
Os tubarões produzem filhos da mesma forma que todos os mamíferos, e cada um deles ao nascer no mar, é uma miniatura perfeita de sua mãe. De um modo geral, eles são ovíparos, mas há alguns que se aprofundaram mais ainda no caminho da evolução seguindo pelos mamíferos. São os tubarões vivíparos.
Algumas espécies, principalmente o esqualo e o imenso tubarão baleia, são ovíparos, ao passo que as espécies carnívoras produzem filhos vivos.
Em conseqüência disso o índice de sobrevivência dos filhotes de tubarões é muito mais alto do que dos outros peixes vertebrados. Cada filhote deles já nasce predador e completamente formado e eficiente como os pais.
Uma particularidade notável sobre o nascimento dos tubarões é que os filhotes devem se virar no canal do ovário antes de nascerem. Isto é essencial porque a pele deles já está coberta de dentículos duros que chegam a arranhar.
Salvo quanto ao tamanho, o corpo do tubarão recém nascido assemelha-se em tudo ao do animal adulto. O número e filhotes de cada ninhada é menor que na maioria dos outros peixes. Certas espécies dão nascimento a 60 ou mais crias em uma ninhada, mas a maioria tem menos filhotes. Os genitores não cuidam dos filhotes, podendo, mesmo, devorá-los.
Os óvulos da fêmea, ao contrário do que se sucede na maioria dos peixes, são fecundados dentro do seu corpo. O tubarão macho possui dois órgãos, conhecidos como clásper, que introduzem os espermatozóides no corpo da fêmea, onde fertilizam os óvulos, ou seja, na cópula, o macho usa o seu “pênis” muito longo para introduzir na vagina da fêmea, e nisso, mais uma vez eles se parecem mais com os animais superiores do que com os peixes. Na maioria das espécies de tubarões, os ovos são incubados e eclodem dentro do corpo da fêmea, nascendo pos conseguinte, filhotes vivos. Algumas espécies põem ovos na água.

Aparelho Reprodutor
Os sexos são separados. No macho, os espermatozóides desenvolvem-se em dois testículos, de cada testículo partem alguns ductos eferentes que vão a um ducto deferente que também transporta urina. O ducto abre-se no seio urogenital. Na cópula, os clásperes são colocados juntos um do outro e os dois órgãos são inseridos na cloaca da fêmea. O líquido seminal escorre pelo canal formado pelos sulcos adjacentes dos clásperes.
A fêmea apresenta dois grandes ovários (às vezes fundidos) sustentados por fortes membranas. Dois ovidutos estendem-se ao longo da cavidade do corpo; suas extremidades anteriores unem-se em um único e grande funil através do qual os óvulos penetram no oviduto. A parte anterior é dilatada como uma glândula da casca em espécies ovovivíparas, como o tubarão tem a parte posterior alargada como um útero para conter os embriões durante o desenvolvimento. Os ovidutos abrem-se separadamente na cloaca.

Espécies de tubarões e suas características

Carchahinus gilberti – é pequeno; tem 1,5m em média. Vive em bancos barrentos, alimentando-se de moluscos, crustáceos ou peixes. Sua carne é muito apreciada, sendo consumida fresca, defumada ou conservada sob as mais diversas formas.

 

Tubarão Gato – Scryliorhinus canicula atinge de 50 a 80 cm de comprimento. Vive em fundos arenosos, perto da costa. Sua pele já foi muito procurada, para polir madeira, marfim e metais.

 

Tubarão Raposa – Alopias vulpinus chega a pesar 500 kg e a 5 ou 6 metros de comprimento. O corpo é fino e a cauda muito comprida. Ao que parece, usa essa cauda para assustar os peixes menores; estes temerosos reúnem-se e são engolidos de uma só vez.

 

Tubarão martelo - Sphyrna zygaena é assim chamado tendo em vista a estranha forma da cabeça. O comprimento dessa espécie de tubarão atinge, geralmente de 4 a 5 metros. Trata-se de um dos tipos mais ferozes e perigosos para o homem.

 

Tubarão focinhudo - Prionace glauca alcança de 6 a 7 metros. Parece um “avestruz aquático”: no estômago de alguns já foram encontrados correntes, garrafas, sapatos velhos e enormes animais marinhos. Às vezes chega a nadar 42 Km/h.

 

Tubarão anequim - Carcharodon carcharias chega a pesar 1200 kg atingindo um comprimento de até 12 metros. É a mais feroz de todas as espécies conhecidas. Seus dentes alcançam muitas vezes 7,5 cm de comprimento. O anequim vive no atlântico, inclusive em águas do Brasil, no pacífico e mediterrâneo.

 

Tubarão tintureira - Galeocerdo articus chega a 10 metros de comprimento. Vive no alto mar, em regiões quentes, vez por outra surge na foz dos rios, atacando peixes e homens. É uma das epécies mais temidas nos trópicos.

 

Tubarão Baleia - Rhineodon typicus é o maior peixe que existe. Pode medis 20 metros e pesar até 7 toneladas.; Contudo alimenta-se apenas de pequenos peixes e plâncton (vegetais e animais microscópicos). Vive em águas profundas.
Tubarão lixa – De 2 a 3 metros, possui pele resistente, flexível, ótima para fabricação de couro. Indolente, fácil presa dos pescadores.

 

Tubarão daskim- pesa cerca de 1600 kg e é inofensivo, alimenta-se de pequenos peixes e plâncton.

 

Tubarão babá – é um tubarão inofensivo, por isso, foi “varrido de algumas regiões

 

Tubarão Azul - é um hábil predador, seus olhos permitem a localização precisa de sua presa. Muito agressivo.

 

Tubarão Mako - É extremamente perigoso, seus dentes afiados são como lâminas voltadas para trás, possui duas fileiras de dentes especializadas para a pesca.

 

Tubarão cinza - ataca pessoas, é bastante agressivo. Sempre caçam em grupo, mas também podem ser solitários. Seus sentidos são altamente aguçados para a captura das presas.

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